quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Perguntas Finais de Avaliação do Projeto



Encerramento: Avaliação Final do Projeto
Filosofia 2: Prof. Robson

Perguntas Sobre a Disciplina:


Você recomendaria o projeto de filosofia para o próximo 10º período? Por quê?

André: Sim. Porque através do projeto podemos contextualizar o conteúdo, garantindo um aprendizado mais fundamentado e atualizado conforme um curso de graduação exige.

Antônio: Sim. Pela importância que o projeto teve na minha formação social, pela diversidade dos temas abordados, pelos diversos aprendizados, e pela inter-relação com o curso.

Fabiana: Eu recomendaria o projeto por ele apresentar um conteúdo bastante diversificado e a atualizado, desta forma, aumenta o interesse a participação dos alunos.

Igor Augusto: Sim, pois com o projeto é possível reconhecer os vínculos da engenharia com outras áreas de conhecimento e inclusive pensar diferente sobre as questões da sociedade em que vivemos que está abarrotada de falsos conceitos e justificativas, “perdendo” o código cultural.



O que mais lhe chamou atenção na elaboração do projeto?

André: O dinamismo que a disciplina apresentou ao fazermos o projeto.

Antônio:O que mais me chamou a atenção foi à contribuição que a Engenharia de Produção pode ter no tema abordado e a forma que a prática investigativa foi conduzida, de forma que todos os integrantes da equipe participassem na elaboração do projeto.  

Fabiana:O que mais me chamou atenção foi o escopo do trabalho. É uma proposta inovadora e completamente diferente do que estamos acostumados a fazer. Exige a participação de todos e é muito dinâmica.

Igor Augusto: O que mais me chamou atenção é que podemos criar associações com o que se fizer necessário. O que a obesidade tem a ver com a Engenharia de Produção? Podemos analisar de diversos ângulos, desde o sedentarismo proporcionado pela profissão até a oportunidade de desenvolvimento de novos produtos para obesos em que a atividade do Engenheiro de Produção é de extrema importância. Para isso, é necessário entender os vários códigos sociais. Além disso, o projeto foi versátil e quebrou a rotina do curso, fazendo com que os alunos se sentissem livres no raciocínio e desenvolvimento do escopo.



O que a disciplina de filosofia acrescentou na sua formação universitária?

André: Me acrescentou que a filosofia não é uma disciplina fechada, mas sim que permite abertura para outras áreas de conhecimento como a engenharia e abre portas para o como agir perante a sociedade que, de acordo com sua cultura, pensa, vive e age diferente.  

Antônio: Acrescentou na minha formação acadêmica, profissional e social, abriu meu campo de visão sobre a relação que a filosofia pode ter com outras áreas e a forma como devemos lidar com as diferentes culturas presentes na sociedade.

Fabiana: A disciplina de Filosofia acrescentou na minha formação acadêmica a partir do momento que ela passou a abordar assuntos vivenciados no nosso dia a dia e não ficou presa à história e ao pensamento de antigos Filósofos. A disciplina estimula o nosso pensamento e traz consigo uma abordagem mais social que faz as pessoas refletirem mais sobre diversos assuntos do cotidiano diferente das outras disciplinas vistas na Engenharia de Produção.

Igor Augusto: A Disciplina acrescentou o entendimento mais crítico e profundo dos códigos culturais e as questões por detrás dos mesmos. Ainda assim, me proporcionou a oportunidade de entender a universidade como universidade, bem como, seu papel para a formação do profissional, pesquisador e cidadão.


Dicas para evitar a Obesidade?!


Confira abaixo algumas dicas da nutricionista Gabriela Kapim aos pais:


Dez dicas leves

1. Evite deixar uma criança comendo sozinha. 

2. Não coloque o prato pronto na frente dela. Crie regras para que ela mesma faça uma escolha acertada. 

3. Prepare um cardápio variado e colorido.

4. Se ela recusar um alimento, ofereça-o novamente, mas não pegue no pé. Diante de pais que se tornam chatos, a resposta mais fácil será o “não”.

5. Leve-a ao sacolão e ao mercado. Isso ajuda a despertar a consciência sobre a alimentação.

6. Só compre o que pode ser consumido. Se você não quer ver seu filho tomando refrigerante nem comendo doces, salgadinhos, enlatados e embutidos, não os tenha em casa.

7. Convide a criança para participar da preparação de alguma receita.

8. Varie a forma de apresentar o alimento. Legumes, como cenoura, podem ser ralados, fatiados ou cortados em cubinhos.

9. Comida não é moeda de troca. Não pode haver negociação entre uma refeição e brinquedos e passeios.

10. Os pais são sempre os melhores exemplos para os filhos. Então, atenção ao que se come na frente deles.

Tabela de IMC (Índice de Massa Corporal) para Crianças até 15 anos



Descubra se você (criança) ou seu filho está acima do peso!!!



Excesso de Fofura - Veja BH


Uma reportagem da Veja BH em 13 de Novembro de 2013 revela que o alto índice de "fofura" na infância já preocupa pais e médicos.



Siga o Link para ler a reportagem completa:

http://vejabh.abril.com.br/edicoes/excesso-fofura-criancas-mira-pais-medicos-759691.shtml

Excesso de fofura das crianças na mira dos pais e dos médicos

Com alimentação pouco saudável e uma rotina sedentária, que inclui várias horas diante da TV ou do computador, nossos pequenos começam a enfrentar doenças de adulto

por Paola Carvalho | 13 de Novembro de 2013
Nidin Sanches/Odin


O que faço para que meu filho passe a gostar de legumes e verduras? Modere nos sanduíches, doces e refrigerantes? Use menos o computador, não fique hipnotizado diante da TV e só jogue games com parcimônia, trocando tudo isso, sempre que possível, por esportes e exercícios? Atrás de respostas para dúvidas como essas - que tanto afligem os pais -, mais de 200 mães foram ao Minascentro, no fim de outubro, assistir à palestra de Gabriela Kapim, nutricionista e apresentadora do programa Socorro! Meu Filho Come Mal, transmitido pelo canal pago GNT. “Hoje as crianças controlam os pais e determinam o que vão comer”, diz Gabriela. “É preciso inverter os papéis.” Em silêncio, com olhos e ouvidos em alerta, muitas mães se encontravam ali na esperança de achar uma saída para um dilema cada vez mais comum na família: crianças que ficam longe da alimentação saudável, entopem-se de guloseimas calóricas e vêm se tornando obesas. Uma pesquisa realizada pela prefeitura em escolas da rede municipal revela que um em cada cinco estudantes belo-horizontinos de 6 a 14 anos está acima do peso. E um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o problema fica mais grave à medida que se sobe na pirâmide socioeconômica. Segundo a última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada em 2010, nas famílias com renda per capita mensal acima de cinco salários mínimos 51% dos meninos entre 5 e 9 anos estão acima do peso e 30,8% podem ser considerados obesos. No caso das meninas, esses índices são 39,3% e 14,8%, respectivamente. “O mau hábito alimentar e o estilo de vida sedentário antecipam doenças respiratórias, cardiovasculares e metabólicas”, afirma a gerente de referência técnica da nutrição da Unimed-BH, Juliana Algarve Magalhães.

Se a criança ou o adolescente recusa verduras, legumes e frutas, tem o hábito de beliscar, come em frente à TV, não mastiga direito, troca água por outra bebida e não pratica atividade física, é sinal de que os pais estão atrasados: já deveriam ter procurado ajuda para enfrentar o problema. “Mas nunca é tarde para criar novos hábitos”, garante Juliana. É o que está tentando fazer Douglas Silva, de 14 anos, que mede 1,62 metro e pesa 90 quilos. “Estou deixando de comer sanduíche e salgadinhos e de beber refrigerante, mas ainda não faço exercícios”, conta o menino. Outro desafio para Douglas é diminuir o chamado tempo de tela, as quatro horas diárias que passa vendo televisão ou usando o computador. De acordo com Roberta Rocha, coordenadora do ambulatório de obesidade infantil da Santa Casa, o desafio de emagrecer não é exclusivo dos pequenos. “O excesso de peso é fruto de um ambiente errado”, aponta ela. “Os pais são responsáveis pelos alimentos disponíveis em casa e por encontrar o exercício ideal para o filho.”

Na luta contra a balança, é preciso aprender a desvendar a composição dos alimentos, especialmente dos industrializados. O alerta é do médico Cláudio Leone, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e autor de um estudo - realizado em cinco capitais brasileiras, incluindo Belo Horizonte — no qual mostra que crianças e adolescentes entre 3 e 17 anos estão trocando o consumo de água e leite por bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos prontos. Essa substituição é uma das explicações para o aumento dos casos de obesidade infantil. O resultado da pesquisa de Leone é preocupante. Cada criança ou adolescente deveria consumir até 18 quilos de açúcar por ano. Constatou-se, no entanto, que só de bebidas prontas eles ingerem 21 quilos. “Substituir o refrigerante pelo achocolatado ou suco em caixinha não é a solução”, afirma o médico. “Se a criança está com sede, tem de tomar água.”

Quando se trata de uma alimentação saudável, o açúcar não é o único vilão. O sal faz companhia a ele. “Pesquisas mostram que 76% do consumo de sal vem de produtos industrializados, como salgadinhos, biscoitos, congelados, embutidos e enlatados”, explica o médico Celso Amodeo, chefe do departamento de hipertensão do instituto paulista Dante Pazzanese, que esteve por aqui no início do mês para participar de um congresso da Sociedade Brasileira de Cardiologia. “O indivíduo que ganha peso retém sal e elimina pouco líquido, provocando vasoconstrição, o que leva ao aumento da pressão”, acrescenta. Segundo ele, a hipertensão pode ser genética, mas a obesidade e o sedentarismo são as principais causas. Amodeo reforça o conselho sobre a leitura de rótulo de produtos industrializados: “É preciso observar a quantidade de sódio, que representa 40% do sal do alimento, e o teor de gordura”.

Para mudar o cardápio das crianças, pelo menos dentro das escolas, o governo estadual sancionou em 2009 a Lei nº 18372, que ficou mais conhecida como “anticoxinha”, proibindo a venda de produtos com alto teor de gordura saturada, gordura trans, açúcar e sal, ou com poucos nutrientes. Saíram das vitrines das lanchonetes todos os salgados fritos, por exemplo. Mas a lista dos produtos calóricos que continuam liberados é extensa e inclui tentações como pizzas, além dos sucos de caixinha. “Toda atenção com a alimentação dos filhos é pouca”, diz a engenheira civil Karina Rodrigues. Ela conhece bem as consequências do descuido. Com uma rotina puxada de trabalho, quando ia ao supermercado ela dava preferência aos alimentos prontos para consumo. Seu filho Gabriel chegou aos 7 anos pesando 56 quilos, 22 a mais que o ideal para sua altura e idade. Obeso, o menino passou a ser vítima de bullying dos colegas. Acabou mudando de escola. Por recomendação do pediatra, Karina procurou uma nutricionista e matriculou o filho na natação e no futebol. “Gabriel está empenhado em emagrecer para ser aceito e já perdeu 6 quilos”, conta a mãe. “Não precisava ter chegado a esse ponto.” 

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Reportagem Fantástico: Crianças Acima do Peso (Rede Globo)

Na Edição do dia 17/03/2013, o programa Fantástico da TV Globo abordou a seguinte reportagem:            

Uma em cada três crianças está acima do peso no Brasil

Em 1989, apenas 13% dos brasileiros de 5 a 9 anos tinham mais gordura no corpo do que deveriam. Hoje número é proporcionalmente igual ao dos EUA.


Um dado preocupante: o número de crianças acima do peso no Brasil já é proporcionalmente igual ao dos Estados Unidos, o país com a maior população obesa do planeta.
Mas o que esperar se nossos meninos e meninas não sabem o que estão comendo e nem conhecem os alimentos que deveriam estar na mesa?
As crianças têm um desafio aparentemente simples: identificar, na feira, frutas, verduras e legumes de uma lista de compras. Alimentos que fazem parte de uma dieta saudável e que a maioria dos garotos evita a todo custo.
“Eu não sou muito fã de verdura não”, confessa a menina Júlia, de 12 anos.
Uma em cada três crianças está acima do peso. Há menos de 25 anos não era assim. Em 1989, apenas 13% dos brasileiros de cinco a nove anos tinham mais gordura no corpo do que deveriam. A quantidade de crianças acima do peso mais que dobrou nas últimas duas décadas.
Hoje esse número é proporcionalmente igual ao dos Estados Unidos. Lá, 33% da população infantil está acima do peso.
Para tentar brecar esta epidemia, o Ministério da Saúde lançou esta semana uma campanha em 30 mil escolas públicas. Os alunos foram pesados e orientados sobre os riscos de uma má alimentação.
A cineasta Estela Renner conhece bem o problema. Durante dois anos e meio, ela viajou por todo o país para gravar o documentário ‘Muito além do peso’. O filme mostra o quanto de gordura e de açúcar existe em refrigerante, biscoito e suco de caixinha.
“Eu falei: vamos fazer uma experiência visual com eles, porque parece que as crianças aprendem mais e os pais também”, explica.
O Fantástico também fez o teste. A experiência mostra que realmente eles não conhecem direito o que estão botando na boca. Mas será que ao menos sabem o que deveriam comer?
“As crianças realmente não sabem mais o que é um mamão papaia, o que é uma pêra, um kiwi. Elas sabem todas as marcas de todas as comidas industrializadas, mas elas não reconhecem mais as frutas”, afirma Estela.
“É importantíssimo que, desde o final do aleitamento materno exclusivo, a criança seja apresentada a maior variedade possível de alimentos” orienta a nutricionista Elisabetta Recine.
Segundo a nutricionista, os alimentos devem ser oferecidos de forma divertida: “Alimentação saudável tem que ser um presente e não uma punição. É importante que a família estimule a criança a preparar o seu próprio prato e que isso seja uma brincadeira, que ela coloque no prato diferentes alimentos, com diferentes cores, às vezes até com formatos diferentes. Não dá para pensar que a criança vai ter uma alimentação saudável se a família e os pais não têm uma alimentação saudável, eles são o primeiro exemplo”, destaca.
Essas são dicas para que seu filho não entre no grupo de crianças com diabetes, pressão alta, problemas ortopédicos e até psicológicos.
“Essa geração de agora é uma geração que gente prevê que, se não for feito nada nesse momento, daqui a 20 anos, é uma geração doente”, avalia uma médica.
Ana Maria de Carvalho tem que correr contra o tempo. A filha de 10 anos já é paciente de um ambulatório público de obesidade infantil, no Rio de Janeiro. Nos exames, ela apresenta altas taxas de açúcar e gordura no sangue.
"Eu tenho medo da hereditariedade, porque eu tenho na família do meu lado, meu pai é diabético e na família do pai dela tem problema com pressão", diz a mãe de Juliane.

Reportagem VEJA - Brasileiros Acima do Peso

De acordo com a VEJA...

Obesidade

Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros está acima do peso

O número de pessoas com sobrepeso aumentou de 48,5% em 2011 para 51% em 2012. E 17% dos brasileiros são obesos

Aretha Yarak, de Brasília
Balança: Quilos a mais, mas não o suficiente para tornarem uma pessoa obesa, podem reduzir o risco de morte por qualquer causa
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira mostram que os índices de obesidade no país continuam a crescer, e em ritmo acelerado. Em 2011, o porcentual de brasileiros obesos era de 15,8%. Já em 2012, essa taxa passou para 17,4% — em 2006, quando a análise começou a ser feita, o índice era de 11,6%. O número de pessoas acima do peso considerado ideal também aumentou: de 48,5% em 2011 para 51% em 2012. Os dados estão na pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico).

O levantamento, divulgado anualmente pelo Ministério, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física. Foram coletadas informações de 45.400 pessoas com mais de 18 anos de todas as capitais e do Distrito Federal, de julho de 2012 a fevereiro de 2013.
Segundo os dados, entre as pessoas que estão acima do peso, os homens são a maioria - 54,5% têm o problema, enquanto entre as mulheres o índice é de 48,1%. A prevalência da obesidade, por outro lado, é maior entre as mulheres: 18,2.% estão com índice de massa corporal (IMC) acima de 30 – entre os homens, essa taxa é de 16,5%. A maior prevalência de pessoas com sobrepeso e obesidade se encontra na população que está entre os 45 e 64 anos.
Entre as capitais, Campo Grande é a campeã nos índices de adultos com excesso de peso, com 56% da sua população. Na sequência, estão Porto Alegre e Rio Branco, com 54%. As capitais com os menores índices de excesso de peso são Palmas e São Luís, com 45%. Em relação à obesidade, os maiores índices (21%) estão em Rio Branco, Natal e Campo Grande.

Hábitos – A prevalência dos brasileiros sedentários em 2012 subiu para 14,9% — em 2011, o índice era de 14%. Entre aqueles que fazem atividades físicas no tempo livre, o maior índice está entre os homens, com 41,5%, contra 26,5% entre as mulheres. Em relação à alimentação, o levantamento mostrou que, quanto maior a escolaridade, maior o consumo de frutas e hortaliças. As mulheres são as que mais consomem esses alimentos: 27,2% delas, frente a 17,6% dos homens.
De acordo com Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, o combate ao aumento de peso deve ser um processo contínuo, que engloba ações na cantina da escola à lanchonete de uma empresa. "Ainda estamos mais magros que nossos vizinhos, mas os índices continuam a crescer. É preciso combater a obesidade." Segundo Alexandre Padilha, ações para o controle da obesidade devem ser feitas o quanto antes. "Se não conseguirmos controlar esse aumento agora, poderemos chegar a patamares como os do Chile e dos Estados Unidos." De acordo com Padilha, a qualidade da merenda escolar será decisiva para que o país possa reverter a tendência de aumento de peso.

Álcool — O consumo de bebida alcoólica se mostrou maior entre as pessoas com maior escolaridade. Entre aqueles com mais de 12 anos de estudo, 31,9% dos homens consomem mais de cinco doses e 14% das mulheres consomem mais do que quatro doses – uma média de 22%. O consumo abusivo se mostrou mais frequente (24,7%) entre jovens de 25 a 34 anos.
Os índices mais alarmantes, no entanto, estão entre os brasileiros que bebem e dirigem na sequência. A maior prevalência está entre os homens com mais de 12 anos de estudo (18,9%). "As menores proporções estão no Recife e no Rio de Janeiro e isso tem a ver com a operação Lei Seca", diz Padilha. Em Recife, o porcentual de adultos que dirigem depois de beber é de 4% e no Rio de Janeiro, de 5%. A capital com maior índice é Florianópolis, com 16%. Segundo o ministro, não há uma série histórica dentro do Vigitel que possa ser usada como modelo comparativo para avaliar se a Lei tem relação direta com os índices nessas duas capitais.

Câncer — O acesso à mamografia, exame preventivo para o câncer de mama, tem crescido no sistema público. Os dados do Vigitel apontam que 77,4% das mulheres de 50 a 69 anos fizeram o exame nos últimos dois anos. Em 2007, essa taxa era de 71,1%. A maior prevalência, no entanto, se encontra nas capitais dos estados mais desenvolvidos do país: Curitiba (90%), Distrito Federal (87%) e Belo Horizonte (86%). Nas regiões Norte e Nordeste, a discrepância é gritante em relação ao resto do país. Em João Pessoa, apenas 61% das mulheres fizeram o exame. No Recife, 64%; em Boa Vista, 67%; e Manaus, 68%.

sábado, 19 de outubro de 2013

COMO A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO SE RELACIONA COM O CÓDIGO CULTURAL PARA A OBESIDADE?



FICHA DE LEITURA

A VIDA NO EIXO: OS CÓDIGOS PARA BELEZA E OBESIDADE

Prof. Dr. Robson Figueiredo Brito

André Alves Pimenta
Antônio Augusto Goulart Corrêa e Souza
Fabiana Figueiredo Gonçalves
Igor Augusto Dantas Guimarães


Autor: Clotaire Rapaille
Título:O código Cultural. Capítulo 3 A vida no eixo: Os códigos para Beleza e Obesidade.
Palavras chave: Tensão, Cultura, Beleza, Obesidade, Arquétipo, Código Cultural

Tema Geral

A cultura como fator que delimita a percepção das pessoas diante de diferentes arquétipos. O texto aborda as tensões vivenciadas pelas pessoas diante das diversas interpretações e pontos de vista para uma mesma situação. Neste contexto os extremos são colocados em conflito pelas percepções de várias culturas.

Tema específico:

·         Beleza
·         Obesidade

Hipótese ou tese definida no capítulo:

Beleza: O código cultural da beleza norte americana de acordo com o autor situa-se em um eixo delimitado pelas extremidades de ser bonita e ser demasiadamente sexy. Em vários exemplos citados, a ideia de que uma mulher possa ser sexy em ambientes normais a vida cotidiana é vista com olhares de desaprovação. O tempo todo elas vivenciam muitas tensões e regras. Mulheres americanas se veem belas em um momento de romance em que elas se sentem desejadas por um homem e são capazes de transformar estes homens em um ser humano melhor. Nos EUA este código é a salvação do homem.
Obesidade: A obesidade é tratada no texto não como um problema, mas sim como uma solução. De acordo com o autor a obesidade é uma resposta a qualquer problema ou estímulo negativo vivenciado pelas pessoas. O estresse, a vida sobrecarregada, problemas pessoais são alguns dos fatores que levam as pessoas a buscarem uma forma de fugir das difíceis situações enfrentadas. Neste caso a posição oposta no eixo da obesidade é a conexão (pessoal e social). Pessoas acima do peso se sentem punidas, fechadas, repulsivas e excluídas, sendo que para elas perder peso é fator de sucesso e orgulho. Como cultura os americanos acreditam que pessoas magras são ativas e envolvidas levando as pessoas obesas a um estado de afastamento e reclusão da sociedade. Ressalta-se que o código da obesidade na América é retrair-se.

Metodologia utilizada:

a)      A beleza como um espetáculo de malabarismo e uma busca nobre:
Neste tópico é realizada uma pesquisa contratada pela Procter e Gamble para descobrir o código cultural para a beleza Norte Americana. Foram feitas entrevistas com várias mulheres de diferentes idades.

b)      A vida bela:
Neste tópico o autor compara o resultado de suas pesquisas efatos vivenciados na vida real com o código da beleza norte americano.

c)      A obesidade é um esporte que atrai multidões;
Neste tópico o autor aborda uma história vivenciada por ele como fonte inicial de sua dissertação que se baseia em dados estatísticos coletados da população norte americana e ilustra casos reais demonstrando tragédia, tristeza e raiva como causa da obesidade.

d)      Saindo da reclusão;
Neste tópico o autor examina as questões que realmente influenciam as pessoas a se tornarem obesas e os diversos esforço em vão na busca de minimizar os impactos da obesidade.

e)      A busca da salvação
Neste tópico o autor extrapola diversos argumentos que demostram por fim a busca central da salvação. Ele usa da técnica da associação para unir a beleza à nobreza e o fato de ser acima do peso à retração.

Sumário de pontos importantes:

·         Introdução;
·         Discussão sobre o código cultural da beleza americana;
·         Discussão sobre a obesidade e os seus motivos;
·         Conclusão.

Contexto e inter-relações:

Como este assunto apresentado no capitulo relaciona com o trabalho do Engenheiro de Produção? / Significância do capitulo. Relação com o trabalho e ou área de atuação do grupo.

A obesidade se relaciona com o trabalho do Engenheiro de Produção à medida que no curso se ensina a disciplina de ergonomia a qual é definida como o conjunto dos conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários para a concepção de ferramentas, máquinas a dispositivos, bem como o projeto do trabalho, que possam ser utilizados como o máximo de conforto, de segurança e eficácia. (Wisner, 1987).
Com isso, o Engenheiro de Produção deve proporcionar um posto de trabalho que atenda as limitações físicas das pessoas adequando o tempo e o espaço. Desta forma será possível agir preventivamente sobre a máquina, o posto de trabalho e ou fábrica e agir corretivamente respondendo diretamente a questões que surgem como problemas de segurança e conforto para os trabalhadores.
Por outro lado é necessário incentivar por meio de diversos tipos de comunicação dentro da empresa a reeducação alimentar, alertar sobre os riscos da obesidade e divulgar os benefícios de uma alimentação saudável aliada à prática regular de exercícios físicos. Essa preocupação deve se estender a todos os trabalhadores da empresa inclusive o próprio engenheiro que está completamente inserido em ambiente de alta pressão, desafiador, com metas agressivas e possivelmente causadoras de estresse.
O estresse, a falta de tempo, a pressão e o sedentarismo são fatores que agravam as chances de uma pessoa se tornar obesa. Desta forma os trabalhadores do ramo de engenharia não devem encontrar como alternativas para estes fatores a alimentação compulsiva e a opção por alimentos não saudáveis.

Justificativa

O tema obesidade está inserido não só no contexto da sociedade americana mas em outros países também. Trata-se de um problema que atrai as pessoas em sua busca dos padrões de beleza vistos mundialmente, além da questão da saúde, já que grande parte da população mundial tende a estar fora do peso ideal devido a dieta alimentar que é seguida no cotidiano, aliado a falta de exercícios físicos. 
A maior relevância para o assunto é na questão social, já que existe o eixo da obesidade enraizado no código cultural americano. Obesidade acarreta além de problemas sociais, como o bullying, também problemas de saúde como hipertensão, diabetes, problemas de coração dentre outros. Diante desses problemas acarretados percebe-se que a sociedade como um todo busca tratar essa questão falando sobre campanha de práticas saudáveis, procurando estimular hábitos alimentares corretos, a prática de exercícios físicos regularmente e uma vida menos intensa para o trabalho.
A maior contribuição que o estudo pode trazer para a sociedade seria como evitar que grande parte das pessoas estejam propensas a condição de obesidade e buscar alternativas de solução aos que já se encontram nela. A discussão sobre o tema abre oportunidades sobre como a cultura tem atuado ante aos hábitos das pessoas, focando não só nos alimentares, mas em outros fatores que podem acarretar como consequência a obesidade, e como esta afeta o modo de viver das pessoas.